A partir de 1º de Janeiro de 2021, o decreto federal nº 9.377 estabelece uma estratégia nacional para disseminar o uso do BIM no Brasil. Fica obrigatório o uso de ferramentas para projetos  de arquitetura e  engenharia de algumas disciplinas, submetidos a processos de licitação no setor público. Entre as metas estipuladas pelo governo, está a de aumentar em 10 vezes a implantação do BIM, de forma que 50% do PIB da construção civil tenha adotado a metodologia até 2024. Atualmente, 9,2% das empresas do setor da construção (que correspondem a 5% do PIB do setor) utilizam o BIM em suas rotinas de trabalho, de acordo com pesquisa e estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Os prazos para implementação foram divididos em 3 etapas:

  1. A partir de janeiro de 2021: a exigência de BIM se dará na elaboração de modelos para a arquitetura e engenharia nas disciplinas de estrutura, hidráulica, AVAC e elétrica na detecção de interferências, na extração de quantitativos e na geração de documentação gráfica a partir desses modelos;
  2. A partir de janeiro de 2024: os modelos deverão contemplar algumas etapas que envolvem a obra, como o planejamento da execução da obra, na orçamentação e na atualização dos modelos e de suas informações como construído (“as built”). Além das exigências da primeira fase.
  3. A partir de janeiro de 2028: passará a abranger todo o ciclo de vida da obra ao considerar atividades do pós-obra. Será aplicado, no mínimo, nas construções novas, reformas, ampliações ou reabilitações, quando consideradas de média ou grande relevância, nos usos previstos na primeira e na segunda fases e, além disso, nos serviços de gerenciamento e de manutenção do empreendimento após sua conclusão.

Então se você tem uma empresa de arquitetura ou engenharia que faz prestação de serviços públicos por meio de licitações, entre em contato conosco e se prepare para o futuro da tecnologia BIM.